Muito se tem falado sobre inclusão escolar. Artigos, panfletos, depoimentos e experiências têm sido mostradas no Brasil e no mundo. Fala-se muito sobre as crianças com necessidades especiais, sobre as escolas que as recebem, sobre as adaptações físicas e curriculares que devem ser feitas para que as mesmas tenham acessibilidade, mas pouco se fala sobre o professor. É preciso dar voz e vez a este personagem que há tempos, sem formação adequada, recurso material didático especializado ou gratificação financeira, vem abrindo caminhos e recebendo, em sua sala de aula, crianças com vários tipos de necessidades.
Profissionais que passam noites e dias buscando alternativas para alfabetizar essas crianças e ensiná-las a somar e subtrair, oferecendo a todas, sem exceção, oportunidades de aprender a ler e escrever com autonomia.
Professores que buscam formas de conviver com as diferenças por mais difíceis e exigentes que elas sejam. Professores que aprenderam não ser exigência principal, estar “preparado” para receber uma criança com necessidade especial em sua sala de aula, mas faz-se imprescindível, sim, o preparo da mente e do coração, para aceitar os desafios e limites que a vida nos oferece.
A você professor, toda admiração e esperança de que juntos, possamos contribuir com uma educação verdadeiramente inclusiva.
Jaqueline Curcio
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